Naufrágios

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Transcrição paleográfica dos Ofícios do Vice-Rei para Governo da Capitania (1802/1808), v. 6

Neste volume, os documentos são enviados do Rio de Janeiro pelos vice-reis Dom Fernando José de Portugal (13/08/1802 a 09/08/1806) e Conde dos Arcos (08/11/1806 a 14/01/1808) para os governadores da Capitania de Santa Catarina Joaquim Xavier Curado (13/08/1802 a 09/03/1805) e Dom Luís Mauricio da Silveira (22/05/1805 a 14/01/1805). Este Instrumento de Pesquisa referente aos “Ofícios do Vice-Rei para Governador da Capitania” do período de 1802 a 1808. Os ofícios abordam os seguintes assuntos: nomeações de cargos, remessa de materiais e dinheiro para os Regimentos de Infantaria, remessa de madeira e óleo de peixe para a corte, remessa de remédios para o armazém Real, pagamentos atrasados da Santa Casa de Misericórdia, envio de sementes de chá para serem cultivadas, vinda de escravos de Pernambuco sem despacho, remessa de farinha de mandioca para a corte e para as tropas no Rio Grande do Sul, vigilância nas embarcações estrangeiras, pedidos de licença, relatos de fatos ocorridos entre marinheiros e soldados na ilha, reparos no trapiche da cidade, reparos em embarcações estrangeiras, remessa de exemplares de Editais, remessa de dinheiro para pagamento da folha civil, militar e eclesiástica.

Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

Amália de Souza Bainha

DESCRIÇÃO FÍSICA: 6x10cm, p&b, 1 ex.; CONSERVAÇÃO: amarelada; LEGIBILIDADE: Boa; MODO DE AQUISIÇÃO: doação, 1985.; RESUMO: Filha do Comandante Alexandre Bainha, o salvou de um naufrágio nadando com ele até a praia, retornando a embarcação e salvando também o Maquinista do vapor. Manhã de 17 de julho de 1878, o Vapor “Proteção” preparava-se para zarpar do Porto de Nossa Senhora do Desterro (hoje Florianópolis), em direção ao Rio Grande do Sul. Na tripulação do navio estavam entre outros, Alexandre José de Souza Bainha (comandante) e sua filha Amália de Souza Bainha (Heroína do mar). Às 2 horas da manhã de 18 de julho de 1878 o Vapor “Proteção” bateu em algo. Mais tarde soube-se que o “Proteção” foi a pique a 18 quilômetros da costa, em 18 braças de profundidade. Com as águas invadindo rapidamente os porões, o comandante Alexandre Bainha deu as ordens para abandonar o navio, antes que afundasse por completo, e entrar nos barcos salva-vidas, os escalares. Após o recolhimento dos náufragos na casa de João Francisco Bernardino, no Campo Bom (hoje Jaguaruna), todos eles foram transportados para o Porto da Laguna, no centro da cidade. Ali foram recepcionados carinhosamente por lagunenses e hospedados em suas casas. Amália com o pai Alexandre José de Souza Bainha ficou na residência do major Custódio José de Bessa e sua esposa Maria José da Silva Bessa. Era um chalé na esquina da rua que futuramente levará seu nome, no bairro Magalhães.

S. Castro

Inventário analítico dos Registros das Correspondências Recebidas pelos Comandantes de Navios e Outros (1863/1879)

Neste volume foi organizada a Subsérie Registros de Correspondências Recebidas pelos Comandantes de Navios e Outros, do período de 1863 a 1879. Encontramos nesse códice/volume documentos encaminhados pelos Vice-presidentes da Província e Secretário da Presidência para os Comandantes de Navios e outros. O lugar de origem dos documentos é Desterro. Os documentos tratam na sua maioria de assuntos administrativos relativos à Marinha, como por exemplo: nomeação e exoneração de cargos, fornecimento de gêneros para os navios, conserto de embarcações, transporte de colonos, imigrantes, autoridades e náufragos, transporte de arsenal de guerra e do corpo militar por ocasião da Guerra do Paraguai, recrutamento para a Companhia de Aprendizes Marinheiros, transporte das malas do correio, transporte de dinheiro, ouro e prata para o Tesouro Nacional, transporte de presos, socorros às embarcações naufragadas na costa da província, inspeção de saúde nas embarcações, quarentena dos navios, criação de enfermaria de marinha etc.

Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

Inventário analítico dos Ofícios das Câmaras Municipais para Presidência da Província (1872/1873), v. 15

Neste volume foi organizada a Subsérie Ofícios, do período de 1872 a 1873. Encontramos também documentos do tipo Cópias de Ofícios e Telegramas. Encontramos nesses códices/volumes documentos encaminhados para o Presidente da Província, Vice-Presidente da Província e para o Secretário do Governo Provincial. Os lugares de origem dos documentos são: Desterro, Laguna, São José, Tubarão, São Miguel, Tijucas, Itajaí, São Francisco, Joinville, Lages e Curitibanos. Os documentos tratam na sua maioria de assuntos administrativos das Câmaras Municipais, tais como: nomeações, eleições, posse, juramentos etc; Leis, Avisos, Atas, Portarias, Decretos, Atos, Falas, Resoluções, Regulamentos, Regimentos, Posturas etc, e ainda, subdivisão dos distritos; distribuição dos Periódicos “O Conciliador” e “A Província”; novo padrão de pesos e medidas (sistema métrico decimal francês); requerimentos para compra de terras ao Estado; epidemias de bexiga, varíola e febre amarela, solicitação de pus vacinico, quarentena dos recém chegados ao porto de São Francisco; situação dos presos e das cadeias; informações sobre o comercio, navegação, minas de carvão, indústrias e outros dos municípios; exploração de minas de ardósia, prata, cobre e outros minerais; situação das escolas públicas; exposição Universal de 1873 em Viena/Áustria; pedido de amostras de madeiras e fibras vegetais para serem remetidas ao Museu do Imperial Instituto Fluminense; manumissão de escravos, Junta Classificadora de emancipação dos escravos; naufrágio na barra do Porto de São Francisco da galera alemã “Gutenberg”; invasão de selvagens em Joinville (1873).

Arquivo Público do Estado de Santa Catarina

Alexandre José de Souza Bainha

DESCRIÇÃO FÍSICA: 6x10cm, p&b, 1 ex.; CONSERVAÇÃO: manchada, amarelada; LEGIBILIDADE: Regular; MODO DE AQUISIÇÃO: doação, 1985.; RESUMO: Comandante mercante. Manhã de 17 de julho de 1878, o Vapor “Proteção” preparava-se para zarpar do Porto de Nossa Senhora do Desterro (hoje Florianópolis), em direção ao Rio Grande do Sul. Na tripulação do navio estavam entre outros, Alexandre José de Souza Bainha (comandante) e sua filha Amália de Souza Bainha (Heroína do mar). Às 2 horas da manhã de 18 de julho de 1878 o Vapor “Proteção” bateu em algo. Mais tarde soube-se que o “Proteção” foi a pique a 18 quilômetros da costa, em 18 braças de profundidade. Com as águas invadindo rapidamente os porões, o comandante Alexandre Bainha deu as ordens para abandonar o navio, antes que afundasse por completo, e entrar nos barcos salva-vidas, os escalares. Após o recolhimento dos náufragos na casa de João Francisco Bernardino, no Campo Bom (hoje Jaguaruna), todos eles foram transportados para o Porto da Laguna, no centro da cidade. Ali foram recepcionados carinhosamente por lagunenses e hospedados em suas casas. Amália com o pai Alexandre José de Souza Bainha ficou na residência do major Custódio José de Bessa e sua esposa Maria José da Silva Bessa. Era um chalé na esquina da rua que futuramente levará seu nome, no bairro Magalhães.

King, Thomas