DESCRIÇÃO FÍSICA: 6x10cm, p&b, 1 ex.; CONSERVAÇÃO: amarelada; LEGIBILIDADE: Boa; MODO DE AQUISIÇÃO: doação, 1985.; RESUMO: Filha do Comandante Alexandre Bainha, o salvou de um naufrágio nadando com ele até a praia, retornando a embarcação e salvando também o Maquinista do vapor. Manhã de 17 de julho de 1878, o Vapor “Proteção” preparava-se para zarpar do Porto de Nossa Senhora do Desterro (hoje Florianópolis), em direção ao Rio Grande do Sul. Na tripulação do navio estavam entre outros, Alexandre José de Souza Bainha (comandante) e sua filha Amália de Souza Bainha (Heroína do mar). Às 2 horas da manhã de 18 de julho de 1878 o Vapor “Proteção” bateu em algo. Mais tarde soube-se que o “Proteção” foi a pique a 18 quilômetros da costa, em 18 braças de profundidade. Com as águas invadindo rapidamente os porões, o comandante Alexandre Bainha deu as ordens para abandonar o navio, antes que afundasse por completo, e entrar nos barcos salva-vidas, os escalares. Após o recolhimento dos náufragos na casa de João Francisco Bernardino, no Campo Bom (hoje Jaguaruna), todos eles foram transportados para o Porto da Laguna, no centro da cidade. Ali foram recepcionados carinhosamente por lagunenses e hospedados em suas casas. Amália com o pai Alexandre José de Souza Bainha ficou na residência do major Custódio José de Bessa e sua esposa Maria José da Silva Bessa. Era um chalé na esquina da rua que futuramente levará seu nome, no bairro Magalhães.
S. Castro